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A moça do calendário

 

 

 

 

 

 

A MOÇA DO CALENDÁRIO é uma coletânea de narrativas curtas de prosa surpreendente e afiada como uma navalha, que narram costumes de um cotidiano quase sempre absurdo e dramático, com tons de humor, ironia e sátira.


Os contos, Aquela moça do calendário de amortecedores, Coleta de material, A eterna virgindade de Do Carmo, Décimo terceiro e Independência ou morte, viraram roteiro do filme A moça do calendário, lançado nos cinemas em 2018.

 

Depoimentos

"As narrativas de Luis Antonio Martins Mendes são prosas surpreendente e cortante. Há na prosa do autor um aspecto profundamente redentor de seu vocabulário: seus contos são contos. Parece acaciano dizer isso. Parece, mas não é. Os trabalhos do autor são contos".

(Julio de Queiroz)

 

"A imaginação e o humor de Luis Antonio se exercitam menos na invenção de situações cômicas e de puro entretenimento, do que na ironia feroz que extrai de um cotidiano absurdo e dramático. As produções são frutos de observação irônica e sarcástica de um dia-a-dia duro e sofrido que vivemos. Daí, a força envolvente de contos, nos quais acontecimentos que poderiam ser apenas rotineiros da vida real, adquirem, mediante linguagem cortante e sarcástica, uma dimensão inusitada, alienada e grotesca".

(Celestino Sachet)

 

"Surpreende a qualidade literária dos contos, tanto no que diz respeito aos recursos estéticos, como ao estilo do autor que, habilmente, sem perder a clareza da frase, se aventura por períodos longos e sinuosos. Machado de Assis e Saramago foram mestres nisso. Luis Antonio o faz de modo seguro. No fim de tudo, a sensação que fica é a miséria, a inutilidade das vidas, sem nenhum sentido existencial. Estes contos estão repletos de "tempestades que ocupam os pensamentos."

(Gilvanni de Amorim - Piauí)

 

"A MOÇA DO CALENDÁRIO é uma joia experimental do melhor cinema, com toda a ironia do Rogério".

(Helena Ignez - Folha de São Paulo) 

Sobre o autor

 

Luis Antonio Martins Mendes nasceu em em 1948 no Rio de Janeiro. É poeta, ficcionista e artista plástico. Viveu dez anos em Desterro, quando editou a revista literária, PANTANAL.

 

Recebeu diversos prêmios em concurosos literários Na área de ficção destacam-se: Concurso Catarinense do Livro Infantil; Prêmio Virgílio Várzea de Contos e o Concurso Nacional de Contos da Bahia.

 

Seus trabalhos estão em diversas antologias editadas em todo o Brasil, como: Contistas e Cronistas Catarinenses; Jovens Contos Eróticos; Premiados no Concurso Nacional de Contos Cidade de Belo Horizonte; Premiados no Concurso Nacional de Araraquara; Premiados no Concurso Nacional de Contos da Bahia; Histórias do Trabalho - Porto Alegre; e outros.

Sumário

  

PREFÁCIO

AQUELA MOÇA DO CALENDÁRIO DE AMORTECEDORES

COLETA DE MATERIAL

A ETERNA VIRGINDADE DE DO CARMO

DÉCIMO TERCEIRO

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

NOTA DO AUTOR

QUATRO FOTOS POR QUATROCENTOS CRUZEIROS

VISITAS MUDAS

HORÓSCOPO

O PLANO ‘’X’’

A IDADE DO CORONEL BETANCURTE

A DANÇA

LUÍSA

 

CONTOS INÉDITOS

INTRODUÇÃO: COMO DINHEIRO PERDIDO NO BOLSO DE UM CASACO

AQUÁRIO REDONDO

FOLGA NO INTERNATO

MEIA LUA

MÉTODO PRÓPRIO

O BOTO

BETH, EU TE AMO

CAPITÃO

KINGSTON COM FILTRO

O BEIJO DO MONSENHOR

 

 

Prefácio

 

"DÉCIMO TERCEIRO foi contemplado em 1981 com o Prêmio Virgílio Várzea do Concurso Estadual de Contos da Fundação Catarinense de Cultura. São quinze narrativas curtas de prosa surpreendente e cortante, nas quais a imaginação e o humor se exercitam, não na invenção de situações de puro entretenimento, mas na ironia feroz que o autor extrai de um cotidiano quase sempre absurdo e dramático".

 

Com sua visão de cineasta, Rogério Sganzerla (1946-2004), saudoso amigo, depois de ler o livro, identificou que alguns dos contos (Aquela Moça do Calendário de Amortecedores, Coleta de Material, A Eterna Virgindade de Do Carmo, Décimo Terceiro e Independência ou Morte) eram o "fio da meada" do enredo de um filme. Assim, em 1987, depois de centenas de horas de muito bate papo, escrevemos a primeira versão do roteiro de A MOÇA DO CALENDÁRIO.

 

O roteiro foi inscrito num edital para curtas, mas a seletiva foi interrompida e os originais ficaram adormecidos em minhas gavetas até que, no início de 2015, contatei Helena Ignez e os passei a ela. Apesar de ter conhecimento da elaboração do texto desde 1987, Helena não tinha o roteiro em mãos. Encantada com a história, Helena passou a se dedicar ao roteiro original, ampliando-o e adaptando-o para convertê-lo em um longa-metragem. A versão final foi concluída após oito meses de "obsessivo" trabalho.

 

A MOÇA DO CALENDÁRIO, dirigido por Helena Ignez, estará nos cinemas em 2018 e, como ela declarou à Folha de São Paulo, "É uma joia experimental do melhor cinema, com toda a ironia do Rogério".

 

       (Luis Antonio Martins Mendes, Rio de Janeiro, 2017)

 

Autor: Luis Antonio Martins Mendes

Editora: Barra Livros

Tamanho: 15,5 x 23 cm - 102 páginas.

Edição: 1ª 2017

ISBN: 978-85-64530-59-1